CONSTITUI INTENÇÃO ... DIREITO À ALIMENTAÇÃO
Olá amig@s, estive refletindo sobre a nossa Carta Magna nesse fim de semana, pensando no rol de direitos que lá estão... e vi que mais um direito fundamental foi acrescido ao artigo 6º da Constituição, que é o direito à alimentação (Emenda Constitucional nº 64/2010):
-
“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”
-
Um direito que sem dúvida alguma merece ser positivado tanto quanto os demais direitos já contidos em nossa Carta Maior, o que me preocupa é a sua real efetividade, espero muito que não caia no esquecimento, na obscuridade e nas constantes violações que sofrem os demais direitos. Cabendo a cada um de nós lutarmos e exigirmos do Estado e de nós mesmos que tais direitos se efetivem, que deixem a letra morta da lei e façam parte da nossa realidade social. Não se poderá nunca dizer que tal direito é efetivo enquanto encontrarmos pelas ruas pessoas passando fome, enquanto pais de família não tenham condições sequer de comprar um pão para o café da manhã, enquanto crianças e adolescentes tenham que se prostituir em troca de comida, ou que tenham que ir para os sinais para ganhar alguns trocados... como ocorre aqui em Fortaleza e em muitas cidades do nosso Brasil. Portanto, trago até vcs um vídeo de Valdecy Alves para que possamos pensar um pouco sobre isso.
Dados do IBGE mostram, entretanto, que essa fatia era de 46,7% no levatamento de 2002/2003 e que a fome diminuiu em todas as regiões do País
Jacqueline Farid, da Agência Estado
Qua, 23 Jun, 10h51
A fome zero ainda não é realidade no Brasil, embora o acesso das famílias brasileiras à comida tenha aumentado significativamente em sete anos. Ainda que 35,5% das famílias vivam em situação de "insuficiência da quantidade de alimentos consumidos", segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009, o porcentual é bem inferior ao apurado na pesquisa anterior, referente ao período 2002/2003, quando os alimentos eram insuficientes para 46,7% das famílias consultadas.
No Norte, mais de 50% das famílias ainda não comem o que necessitam. Mas houve redução da fome em todas as regiões brasileiras. Os destaques ficaram com o Sudeste - onde os alimentos eram insuficientes para 43,4% das famílias em 2003, enquanto em 2009 essa situação baixou para 29,4% - e o Norte (de 63,9% para 51,5%).
Apesar de comerem mais, as famílias brasileiras ainda não conseguem escolher sempre os alimentos consumidos. Apenas 35,2% delas consomem sempre os alimentos "do tipo preferido", enquanto 52% nem sempre conseguem comer o que querem. Outras 12,9% das famílias "raramente" consomem o tipo preferido de comida.
Comentários